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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Deuses indígenas:

Conheça o Nhanderuvuçu


Nhanderuvuçu é uma divindade da linha dos Deuses Nativos. Cultuado como uma energia primordial entre os indígenas, uma divindade que se sobressai, o Sol, senhor da criação, tendo originado o homem através de estatuas de argila, dentro das quais soprou o fôlego da vida.

Ele não tem forma definida, mas apresenta-se como um pai bondoso, e os bons e honrados morarão com ele no céu, tornado-se estrelas. Seu mensageiro e representante entre os homens é Tupã, que manifesta-se como um homem cujo corpo é feito de trovão, cuja velocidade não pode ser medida e cuja autoridade lhe permite mergulhar até mesmo no Rio Negro. Nhanderuvuçu é caracterizado por uma flauta em pé, e suas áreas de atuação são: criação, sol, bondade e justiça.

Nhanderuvuçú é considerado Deus supremo na religião primitiva dos índios brasileiros que habitavam as terras tupiniquins atualmente chamadas Brasil.

Nhanderuvuçú não tem forma humana a chamada forma antropormófica, é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe mesmo antes de existir o Universo.

A única realidade que sempre existiu, existe e existirá para sempre é a energia a qual os índios brasileiros identificam como Nhanderuvuçú.

Características da energia

A energia existia mesmo antes de existir a relatividade, antes do início do Universo.

A energia existia no caos sem tempo, sem espaço e sem nenhum tipo de velocidade, era o caos mas a energia sempre existiu.




Leis fundamentais da energia

Energia não pode ser criada nem destruída.

Energia pode se transformar de uma forma de energia em outra.

Energia total do Universo não aumenta nem diminui apenas tudo fica em constante transformação.

Para os índios brasileiros não catequizados e para outros brasileiros que nem índios são; essa religião continua sendo professada atualmente por muitos fiéis residentes no Brasil.

Dizem eles que o início do mundo foi muito semelhante ao que dizem as outras doutrinas de outras religiões estrangeiras.

Deus, chama-se Nhanderuvuçú.

No princípio ele criou a alma, que na lingua tupi-guarani diz-se "Anhang" ou "añã" a alma; "gwea" significa velho(a); portanto anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga.

Nhanderuvuçú criou as duas almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu "anhandeci" a matéria.

Depois ele disse para haver lagos, neblina, cerração e rios.

Para proteger tudo isso, ele criou Iara.

Depois de Iara, Nhanderuvuçú criou Tupã que é quem controla o clima, o tempo e o vento, Tupã manifesta-se com os raios, trovões, relâmpagos, ventos e tempestades, é Tupã quem empurra as nuvens pelo céu.

Nhanderuvuçú criou também Caaporã o protetor das matas por si só nascidas e protetor dos animais que vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de todos os seres vivos.

Caaporã quando é evocado para proteger as plantas plantadas junto aos roçados dos índios é chamado por eles de forma carinhosa com o cognome de Ceci.

Caaporã em língua tupi-guarani significa "boca da mata",  "Caa = boca e Porã = mata"

Dizem as lendas que no meio dos animais protegidos por Caaporã apareceu mais um casal de animais.

A primeira mulher, Amaú e, o primeiro homem, Poronominaré.

Quem segue esta religião, religião "Primitiva do Brasil" adora as formas de manifestações da energia, adora o Sol, os raios, os relâmpagos e o clima em geral, através da adoração de Tupã, adora as águas, a neblina, os rios, cachoeiras, lagos, lagoas, mares e oceanos através da adoração de Iara, adoram as matas, os animais e toda a natureza adorando Caaporã, evocam Ceci para proteger os campos plantados, a agricultura e as criações de animais domésticos.

Enfim adoram o que existe de fato, adoram somente o que é realmente real, os fenômenos naturais, o clima, a natureza, apenas as coisas reais.



A religião "Primitiva do Brasil", não inclui nenhum personagem antropomórfico (forma humana) em suas crenças, apenas Poronominare e Amaú possuem essa forma mas, não são divinos, são animais também e, portanto pertencem à Caaporã o protetor de toda a natureza viva e isso inclui todos os seres vivos inclusive nós os animais humanos.

Dizem: "A realidade é a única verdade em que podemos acreditar".

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